terça-feira, 9 de setembro de 2014
Olá, pessoal. Quanto tempo, não é? Meu tempo anda absolutamente tomado, tudo culpa do vestibular (risos) por isso estou bem ausente por aqui. Escolhi As Vantagens por uma razão principalmente sentimental. Pedi para a Larissa incluir a música Asleep - The Smiths no player do P&T porque ela é muito citada no livro e está presente na trilha sonora do filme. Sugiro que cliquem nela e leiam a resenha escutando a mesma. Boa leitura e até mais!
Dados técnicos:
Título original: The perks of being
a wallflower
Autor: Stephen Chbosky
Classificação: 5/5
Edição: 01 /
2007
Editora: Rocco
I.S.B.N.: 9788532522337
Número de páginas: 223
Número de páginas: 223
Sinopse
Manter-se à margem oferece uma
única e passiva perspectiva. Mas de uma hora para outra sempre chega o momento
de encarar a vida do centro dos holofotes.
A luta entre apatia e entusiasmo marca o fim da adolescência de
Charlie nesta história divertida e ao mesmo tempo instigante.
-
As vantagens de ser invisível já se tornou um dos meus
livros favoritos. Devo confessar que assisti primeiramente ao filme para depois
ler o livro. Eu estava absolutamente curioso, todos falam muito bem do filme e
resolvi formar as minhas próprias opiniões sobre o mesmo. Lembro que vi
passando em um canal da TV, tomei coragem e comecei a assistir. O filme é tão
doce e sentimental, os atores e atrizes conseguem passar uma grande emoção e
representar muito bem os seus papéis de acordo com o genial roteiro e direção.
Devo citar aqui que a atuação do trio principal é impecável, Logan, Emma e Ezra
praticamente encarnam os personagens, parabenizo-os com enorme louvor por isso,
Mas enfim, volto agora a minha atenção para o livro.
Não existem aqueles momentos da vida em que nos apaixonamos
somente com o olhar? Então, isso aconteceu comigo assim que li o tópico frasal
desse maravilhoso livro.
“Sam batucava com as mãos no volante. Patrick colocou o
braço para fora do carro e fazia ondas no ar. E eu fiquei sentado entre os
dois. Depois que a música terminou, eu disse uma coisa:
“Eu me sinto infinito”
E Sam e Patrick olharam para mim e disseram que foi a melhor
coisa que já tinham ouvido.”
A trama gira entorno
do personagem principal, apelidado como Charlie, e suas experiências. Charlie está prestes a começar
seu primeiro ano do ensino médio.
O livro apresenta três partes e um epílogo que são compostos por de uma
sucessão de cartas que Charlie escreve para um destinatário anônimo, que ele
não conhece — o personagem ouve meninas falarem de forma carinhosa sobre essa
pessoa em uma conversa no colégio. Charlie
logo na primeira página avisa ao destinatário que mudaria o nome das pessoas
envolvidas para que não ocorram maiores transtornos e pede também para que ele
não o procure.
Na década de 90, o calouro Charlie
sente-se inseguro com o primeiro dia de aula no ensino médio. Várias perguntas
e medos se perpetuam em sua cabeça.
Ele não gostou do colégio, para começar o refeitório é chamado de
“Centro de nutrição” o que é muito estranho segundo o personagem. Ele não
conseguira fazer nenhuma amizade. O mais próximo que ele conseguira foi uma
aproximação com seu professor de inglês avançado que agora dava a ele um livro
por semana para que o mesmo fizesse um trabalho. Nada mais.
Deveras, Charlie ainda estava muito abalado
com o triste fim de seu melhor amigo, Michael, e fazer novas amizades seria
algo delicado e quase impossível, quase.
Existia um cara na turma de trabalhos manuais na mesma turma que ele que
se chamava “Nada”, sim, “nada”. Devido a uma brincadeira há alguns anos atrás,
Patrick passara a ser chamado carinhosamente de “nada”.
No dia 6 de outubro, Charlie resolvera ir ao jogo de futebol americano
do ensino médio, todavia estava muito envergonhado para tal. Ele foi sozinho,
comprou algumas guloseimas e um refrigerante e sentou-se em um assento
afastado.
“Lembra do Nada? O Nada estava lá no
jogo de futebol. [...] Ele gritava coisa:
“Vamos lá, Brad!” Era o nome do nosso
quarterback.
Agora, normalmente sou muito tímido, mas
o Nada parecia o tipo de cara com quem você pode ir a um jogo de futebol,
apesar de você ser três anos mais novo e não ser popular.”
Um breve diálogo, breves apresentações
(inclusive da amiga de Patrick, Sam) e os três logo saíram para comer em uma
lanchonete local. Simples e rápido. Charlie ficou maravilhado com tudo aquilo.
Dali em diante o narrador aproxima-se
de Sam e Patrick e consequentemente dos seus amigos.
A forte presença da música tanto no
livro quanto no filme é algo absolutamente forte, fato é que algumas são
citadas todo o tempo. Os personagens do romance tem o hábito de gravar suas
favoritas em uma fita, portanto cada um deles tem uma quantidade razoável de
fitas musicais. Charlie mostra-se apaixonado por Sam, e isso é bem perceptível,
logo ele grava uma fita para a mesma.
E então me deixe sozinho
Não tente me acordar de
manhã
Pois eu terei ido
Não se sinta mal por mim
Eu quero que você saiba
No fundo da cela de meu
coração
Eu ficarei feliz de ir
Cante pra eu dormir
Cante pra eu dormir
Charlie começa, então, a frequentar as
festas dos amigos.
Uma revolução ocorre na vida do narrador,
ele agora tinha amigos que poderia contar, e isso era um grande avanço para
ele.
Eu não quero mais acordar sozinho
Cante pra mim
Cante pra mim
Uma série de
reviravoltas acontece novamente na vida de Charlie. Fantasmas e memórias de um
passado conturbado o bombardeiam em um dos momentos mais delicados de sua vida.
Ele se vê em uma encruzilhada. Será que ele realmente ia superar tudo isso? E
se sim, como iria?
-
Uma das razões para
que esse livro tenha entrado na minha lista de favoritos é o fato de que eu me
identifiquei de uma forma estupenda com o protagonista, Charlie. Ele e eu
possuímos inúmeras características em comum, tanto físicas, psicológicas quanto
o jeito de encarar certas coisas e situações. Esse fato me amedrontou muito,
mas agora estou conformado (risos) e começando a digerir os fatos.
A escrita de Chbosky me emocionou, me fez rir, ficar desesperado, ansioso e abriu meus olhos para diversas questões e adversidades que não importavam ou não dava a atenção necessária. O romance me tocou, por isso ele é realmente especial para mim e não poderia deixar de escrever isso bem aqui. Recomenda a TODOS, T-O-D-O-S que leiam e depois assistam ao filme. É emocionante.
A escrita de Chbosky me emocionou, me fez rir, ficar desesperado, ansioso e abriu meus olhos para diversas questões e adversidades que não importavam ou não dava a atenção necessária. O romance me tocou, por isso ele é realmente especial para mim e não poderia deixar de escrever isso bem aqui. Recomenda a TODOS, T-O-D-O-S que leiam e depois assistam ao filme. É emocionante.
As vantagens de ser invisível é um romance
sobre a vida. Vida essa que apresenta altos e baixos acompanhados por bons
amigos e embalados por aquela música certa.
Não se sinta mal por mim
Eu quero que você saiba
No fundo da cela de meu coração
Eu ficarei feliz de ir
Há um outro mundo
Há um mundo melhor
Bem, deve haver
Bem, deve haver
Adeus
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